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Dia 1 - Persevere

"Então os apóstolos voltaram do monte das Oliveiras para Jerusalém. A distância até a cidade é de cerca de um quilômetro. Quando entraram na cidade, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele." Atos 1:12-14 (NAA)

Atualmente estamos passando por um momento difícil em todo o mundo, não sabemos mais o que fazer, não sabemos para onde ir e as vezes até esquecemos nossa verdadeira identidade. Acredito que os apóstolos se sentiram assim também quando Jesus foi crucificado, durante três dias se sentiram nas mais densas trevas por dentro, eles não sabiam, entretanto, que seu Mestre durante esses três dias estava destruindo o poder da morte! No contexto desse versículo o Cristo havia ressuscitado e já havia subido aos céus, acredito que também foi estranho aos discípulos ver seu Mestre ir desaparecendo por entre as nuvens sem saber quando voltariam a vê-lo. Baseado nesse assunto quero pensar com você como os discípulos reagiram a esse episódio difícil, mas necessário.


Bom, a primeira coisa que eles fizeram ao chegar em Jerusalém foi ir para o cenáculo (cenáculo é como se fosse uma sala de jantar) em que eles perseveraram unânimes em oração. Nesse trecho bíblico nós nos deparamos com duas chaves que os discípulos utilizaram para destravar uma grande benção (mais para frente você irá ver que benção gloriosa foi essa) em meio a um momento de incertezas e de dúvidas: estar unânimes e perseverar em oração. A palavra “unânimes” aparece onze vezes em Atos*! Consegue perceber a importância de vivermos unidos (cf. Sl 133)? Para isso é necessário deixarmos os preconceitos de lado e passarmos a seguir os verdadeiros preceitos bíblicos. Nós precisamos viver em comunhão para conhecermos mais a Jesus, pois se eu carrego uma parte de Jesus em mim e meu irmão também carrega, nós dois iremos ser transformados de glória em glória (cf. Ef 3:16-19). A segunda chave utilizada foi perseverar em oração. Sobre esse assunto eu gostaria que nesse momento você pegasse sua Bíblia e lesse Mateus 18:20. “Como naquela época, em nosso tempo Deus opera quando as pessoas oram”*. Orar é conversar com o Pai e lhe contar o que tem passado em seu coração, então não desista de orar, não ache que Deus não está lhe ouvindo, persevere!


OK, agora que você já conhece as duas chaves que os discípulos utilizaram em um momento difícil vou te contar a benção recebida: O Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo em sua plenitude sobre a vida dos discípulos (cf. At 2:1-4). Não foi uma benção logo em seguida, mas tenho certeza que essas duas chaves citadas durante o texto contribuíram em muito para que os discípulos estivessem preparados para aquele momento. E o desafio de hoje é colocar as duas chaves em prática, pois de nada adianta você conhece-las e não usá-las, não é mesmo? Então, chame alguém (um amigo, responsáveis, ou até mesmo o grupo todo da Igreja) para vocês estarem perseverando unânimes em oração”.


Em tempos de pandemia muito se tem falado sobre a Igreja se unir e orar. Que nós venhamos a utilizar essas duas chaves, não só para que Deus derrame suas bênçãos, mas principalmente para que possamos contempla-lo cada vez mais.


*MacDonald, Willian. Comentário bíblico popular – Novo testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.


Por Heloísa Galdino


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