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11 - Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal

Não sei você, mas desde que me converti, sinto que muitas vezes esqueci de onde vim e que nesse mesmo lugar, ainda existem pessoas que precisam conhecer a Cristo. Você já parou para pensar o que de fato é o mundo? Sempre quando vamos diferenciar os filhos de Deus para o restante das pessoas, usamos este termo e muitas vezes, sem saber o seu significado.

Em Jo 17.15, Jesus orou assim: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”. Tomando por base este versículo, o mundo nada mais é que o lugar onde vivemos. Assim, não tem como (é impossível) sairmos do mundo sem que morramos. Tirar do mundo seria o mesmo que matar. E, uma vez mortos, não poderíamos exercer nosso papel de sal e luz neste mundo. E é aqui, no mundo, que Deus nos usa. O pedido de Cristo é que o Pai nos livrasse do mal. Logo, há uma distinção entre o mundo e o mal. Você já pensou nisso?

Os cristãos têm uma missão neste mundo. Mais do que uma missão, uma tarefa (prazerosa). E esta tarefa não tem seu lugar fora do mundo. Todavia, Jesus afirmou várias vezes que o mal está no mundo (embora ele não seja o mundo). Que o maligno vive para nos matar, roubar e destruir. Seu poder de sedução é muito grande. Ele está aí, no mundo, ao nosso lado, o tempo todo. Embora Cristo peça ao Pai que não nos tire do mundo, ele intercede por nós para que fôssemos livrados do mal. Logo, existe uma linha muito fina que nos separa do mal.

Antes de sairmos legislando, deveríamos refletir sobre isso. A falta de bom senso e equilíbrio é o que tem levado pessoas aos extremos. Ou nada pode, ou tudo pode. Ou reprime, ou libera geral. Então, que tal apostarmos no equilíbrio! Ao bom senso. Para isso, é necessário entendermos duas coisas: a graça comum e o que a Bíblia (nossa única regra de fé e prática) chama de mal.

Por isso, cuidado! Antes de apontar o dedo para alguém com base nos seus próprios achismos e crenças limitantes, saiba que mesmo nos tornando filhos de Deus, também estamos no mundo e o que irá decidir se seremos benção ou trevas na vida das pessoas, será baseado no nosso comportamento e na falta da religiosidade que ao longo do tempo foi emposta na nossa vida.

Não perca oportunidades por receio do que os outros irão pensar a seu respeito! Seja firme nas suas escolhas, mas compreensível ao ensinar sobre Cristo para quem não o conhece. Acima de tudo, você é a Bíblia que as pessoas de fora leem, então não seja responsável pela falta de fé deles. Pois da mesma forma que você as julga, elas lhe julgarão por aquilo que sai da sua mente, do seu linguajar, das suas atitudes e do seu coração.


Por Bianca Leal

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