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11 - Reflexos

"Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração." Mateus 12:34


"Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem." Efésios 4:29


"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor." 1 Coríntios 13:4,5

Ao nos tornarmos novas criaturas em Cristo, é necessário deixar para trás quem um dia fomos. A mudança não só ocorre em nossas rotinas, nosso exterior e nossas mentes, mas deve ocorrer também em nosso vocabulário e modo de tratar as pessoas. Hoje em dia se tornou muito comum ouvirmos as pessoas falando mal uma das outras. Já não é difícil presenciar uma troca de insultos ou então ouvir um “descarregamento” de xingamentos sobre alguém que não está presente, sem contar a facilidade que a internet proporcionou para proferir palavras torpes a alguém, sem nem ao menos permitir que essa pessoa saiba de onde veio e o porquê.


No entanto, o evangelho de Cristo nos ensina que nenhuma palavra torpe (palavras ditas com intuito de ferir, insultar, denegrir ou envergonhar) deve sair da nossa boca, mas apenas aquilo que for edificante na vida do outro. Vamos parar um pouco e pensar: quantas vezes essa semana usamos nossa boca para edificar a vida de alguém? E quantas vezes deixamos escapar aquilo que não deveria?


A presença e constância das palavras torpes na nossa vida revelam o que existe dentro dos nossos corações. O amor é paciente e bondoso, ele não maltrata, nem se ira facilmente... Quando temos um relacionamento íntimo e profundo com o Senhor, nosso coração fica cheio de amor, paciência e bondade em relação ao próximo (afinal, não é esse o segundo mandamento?). Logo, se nosso coração está cheio do amor de Deus, nossas palavras concederão Graça aos que ouvem, edificando-os. No entanto, se nosso coração está cheio de inveja, orgulho, rancor e indiferença, o que sairá de nossa boca será apenas um reflexo disso.


Ainda que insultar e xingar tenha sido uma prática normal para nós durante anos e se tornado um costume, não há nada que não possa ser transformado pelo Senhor. Ao desenvolver um relacionamento com o Espírito Santo, desenvolveremos também o domínio próprio e a mansidão, que muito nos ajudarão nessa jornada de transformação. Não é pela nossa força, nunca foi, mas sim pelo poder dEle. Nós só precisamos examinar nossas vidas, reconhecer o que existe em nossos corações e entregar aos pés de Jesus, nos arrependendo e pedindo ajuda para sermos transformadas. Assim, não só revelaremos o caráter de Cristo para as pessoas à nossa volta, como também nos assemelharemos um pouco mais à sua Perfeita imagem.


Por Maria Eduarda Batistetti

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