06 - Aplicando a parábola do avarento em nosso dia a dia
- Vem e Vamos

- 29 de jan. de 2021
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Certo dia, havendo uma disputa financeira de família, um dos seus membros tenta conseguir ajuda de Jesus, lhe dizendo: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança”, contudo, respondeu-lhe Cristo: "Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lucas 12:13-15)
Jesus então explica seu posicionamento por meio de uma parábola: “A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; e ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: ‘que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos’. E disse: ‘Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi a minha alma: alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga’. Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?’. Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”. (Lucas 12:16-21).
Podemos perceber que aqui, Jesus ilustra os seus ensinos por meio de exemplos envolvidos em parábolas. Ele narra a respeito de um homem rico que construiu celeiros maiores para armazenar a sua grande produção com a intenção de não mais trabalhar. Por meio dessa parábola Jesus censura a inatividade, ou seja, uma vida improdutiva. É evidente que o Mestre não censura os que se aposentam, diminuem o ritmo do trabalho devido às limitações físicas, mas os que desejam viver sem alguma utilidade ao meio onde vivem. O Mestre reprova aqueles que, movidos por sentimentos egoístas, não mais se preocupam com o seu próximo, querem apenas repousar, comer, beber e alegrar-se nessa ociosidade.
Pesquisando a respeito desse pecado, observei que, segundo o dicionário Aurélio, avareza é a qualidade ou característica de quem tem apego excessivo ao dinheiro, às riquezas. A avareza decorre de um medo excessivo da perda, da escassez, associado a um demasiado apego ao que se valoriza. É também um dos sintomas da incredulidade e da insensatez.
É tão fácil ficarmos presos a esta vida. Somos capazes de dedicar tanto tempo, atenção e esforço pelo nosso bem-estar material que não temos tempo ou ânimo de sobra para nos dedicar a Deus. Aliás, poucas pessoas admitem ser gananciosas ou invejosas. Mas a Bíblia nos adverte constantemente contra esses pecados. Se o nosso coração está preso a esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12:15).
Entretanto, se tem uma coisa que aprendi no ano que se passou, e que não quero repetir nesse, é que o tempo é curto demais para nos preocuparmos com coisas que não levaremos para o céu. Dinheiro é importante para a sobrevivência e nos gera conforto? Sim! Mas no final, o que restará são somente bens e ao pó retornaremos.
Vivamos, pois, cada dia, com sensatez e generosidade, porquanto não sabemos se o dia de hoje não será o último dia de nossas existências. O avarento sempre necessitará refletir a respeito dessa indagação de Jesus: “E as coisas que acumulaste para quem serão?” Por isso, sejamos ainda hoje ricos para com Deus.
Por Bianca Leal



Palavras muito sábias no texto. Eu também já fui aquele “rico sem Deus”, que contava cada centavo. Depois percebi que o importante não é quanto temos, mas como usamos. Desde então procuro agir com mais consciência — até quando verifico o valor dos meus tokens em https://paybis.com/pt/solana-calculator/, uma simples calculadora de criptomoedas, penso não no lucro, mas em como usar bem o que recebo. O dinheiro é apenas uma ferramenta, não um fim.